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Rogério Ceni já coleciona atritos com Cícero e Rodrigo Caio

Técnico falou de forma particular com Rodrigo Caio, entre outros, no sábado (Fernando Dantas/Gazeta Press)

Em processo de fritura desde a semana passada, Rogério Ceni não é alvo apenas dos membros do Conselho de Administração do Tricolor. Em seus cinco primeiros meses de trabalho, o treinador teve problemas com alguns atletas do elenco principal, entre eles o volante Cícero e o zagueiro Rodrigo Caio.

O problema com Cícero, jogador indicado por ele, ocorreu depois que Rogério Ceni chutou uma prancheta, num instante de fúria, e acabou acertando Cícero. O técnico jurou que não teve a intenção de acertá-lo, mas criou-se um clima ruim na oportunidade.



Já a situação com Rodrigo Caio se deu por causa do fair play do zagueiro no clássico contra o Corinthians. Rogério Ceni o repreendeu severamente no vestiário do Morumbi, irritado com a atitude que permitiu a Jô participar da partida de volta das semifinais entre os dois times. É que o árbitro Luiz Flávio Oliveira havia dado cartão amarelo ao atacante, que seria o terceiro, mas Rodrigo Caio alertou que Jô não havia cometido falta – o cartão então foi anulado.

No último sábado, Rogério Ceni resolveu fazer alguns reuniões individuais, com Cícero, Rodrigo Caio, entre outros jogadores, a fim de aparar as arestas. Cícero não tem jogado as últimas partidas, sob a alegação de que está resfriado. Já Rodrigo Caio, que anda em má fase, saiu em defesa do treinador na última entrevista coletiva, concedida nesta segunda-feira.

A situação de Rogério Ceni foi bastante debatida durante reunião do Conselho Administrativo desta segunda-feira, no Morumbi. Os nove membros do órgão questionaram o diretor-executivo de futebol, Vinícius Pinotti, sobre a relação do técnico com o elenco, e indagaram por que o time caiu tanto de rendimento nas últimas rodadas – são três derrotas, dois empates e só uma vitória.

A perigo: Rogério Ceni não é o único membro da comissão técnica contestado internamente. José Mario Campeiz, preparador físico do Tricolor, está ameaçado de demissão. O motivo: a série de contusões musculares. Foram 20 problemas, causando desfalques como Wesley, Cueva, Sidão, Chávez, Araruna, Buffarini…

Os membros do Conselho de Administração também cobram o fato de o time cair demais de produção na etapa final: foram 19 gols sofridos nos 45 minutos finais, contra 13 no primeiro tempo.

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