Em 1999 Rogério Ceni voltou à Seleção quando Vanderlei Luxemburgo assumiu o comando. Em um amistoso contra o Barcelona, falhou nos dois gols e o jogo terminou empatado em 2 a 2. Ao final, ele declarou:
-Foi a melhor atuação de um goleiro da Seleção nos últimos tempos. Tirando os gols.”
Na madrugada de quinta para sexta-feira Rogério fez algo parecido. Após a eliminação do São Paulo para o Defensa y Justicia exaltou seu desempenho à frente do time. Os números (frios) são realmente bons. Ele só não levou em conta que foram três eliminações em pouco mais de 20 dias e que a longa folga não resultou em uma equipe melhor estruturada e equilibrada, pelo contrário. E nem que a boa performance na média está vitaminada por vitórias e gols contra equipes fraquíssimas do Campeonato Paulista.
Comparado a qualquer treinador brasileiro de clube (Tite, da Seleção, está fora portanto), Ceni tem uma vantagem que todos sonham ter: o apoio gigantesco da torcida e o respeito/carta branca da diretoria para fazer o que bem entender sem grandes contestações. Mas sua entrevista após a partida de certa forma faz evaporar um pouco do seu prestígio.
O torcedor são-paulino vê Rogério Ceni, além de um ídolo, como um torcedor-símbolo. Existem poucas coisas mais gratificantes para um sujeito na arquibancada do que saber que dentro de campo tem um cara que genuinamente torce por aquela camisa. Quando Ceni vai a uma coletiva após uma eliminação humilhante (a terceira em pouco mais de 20 dias, sempre bom lembrar) e prefere falar dos seus números à frente do time do que da decepção/raiva/tristeza/inconformismo, ele se aproxima de qualquer outro treinador e se afasta do próprio Rogério (ou da forma como o tricolor o enxerga).
Há um Brasileiro duríssimo pela frente e nem mesmo o mais fanático torcedor deve acreditar em título a esta altura. Esta é uma vantagem para Ceni, mas que ele vai precisar saber trabalhar com ela. O são-paulino tem de seguir acreditando que, quando olha para o treinador, está vendo ali um sujeito que sente mais a derrota do time do que as críticas a ele próprio.
-Foi a melhor atuação de um goleiro da Seleção nos últimos tempos. Tirando os gols.”
Na madrugada de quinta para sexta-feira Rogério fez algo parecido. Após a eliminação do São Paulo para o Defensa y Justicia exaltou seu desempenho à frente do time. Os números (frios) são realmente bons. Ele só não levou em conta que foram três eliminações em pouco mais de 20 dias e que a longa folga não resultou em uma equipe melhor estruturada e equilibrada, pelo contrário. E nem que a boa performance na média está vitaminada por vitórias e gols contra equipes fraquíssimas do Campeonato Paulista.
Comparado a qualquer treinador brasileiro de clube (Tite, da Seleção, está fora portanto), Ceni tem uma vantagem que todos sonham ter: o apoio gigantesco da torcida e o respeito/carta branca da diretoria para fazer o que bem entender sem grandes contestações. Mas sua entrevista após a partida de certa forma faz evaporar um pouco do seu prestígio.
O torcedor são-paulino vê Rogério Ceni, além de um ídolo, como um torcedor-símbolo. Existem poucas coisas mais gratificantes para um sujeito na arquibancada do que saber que dentro de campo tem um cara que genuinamente torce por aquela camisa. Quando Ceni vai a uma coletiva após uma eliminação humilhante (a terceira em pouco mais de 20 dias, sempre bom lembrar) e prefere falar dos seus números à frente do time do que da decepção/raiva/tristeza/inconformismo, ele se aproxima de qualquer outro treinador e se afasta do próprio Rogério (ou da forma como o tricolor o enxerga).
Há um Brasileiro duríssimo pela frente e nem mesmo o mais fanático torcedor deve acreditar em título a esta altura. Esta é uma vantagem para Ceni, mas que ele vai precisar saber trabalhar com ela. O são-paulino tem de seguir acreditando que, quando olha para o treinador, está vendo ali um sujeito que sente mais a derrota do time do que as críticas a ele próprio.
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