Leco considera justa a remuneração para o presidente por causa da dedicação que o cargo exige

Está no novo regulamento do São Paulo: os presidentes do clube a partir do mês de maio terão direito a salário pela primeira vez na história do Tricolor. Quem vai se dar bem com a notícia é Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que foi reeleito para dirigir o clube até dezembro de 2020, e receberá R$ 27.500 por mês.

Tal valor já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do São Paulo e se refere a 70% do maior salário do funcionalismo público no Brasil.

Leco faz questão de falar abertamente sobre a inovação: "Serei remunerado, sim. É um pouco hipócrita essa posição de dizer que não quer", afirma o presidente, que havia ocupado o cargo de outubro de 2015 a abril de 2017 cumprindo os últimos meses do mandato de Carlos Miguel Aidar, que renunciou para não sofrer impeachment.

Vale lembrar, porém, que Leco não será dono do maior salário dentro do organograma são-paulino. Todos os diretores-executivos que serão contratados também terão direito a receber e a tendência é de que eles cheguem com salários superiores a R$ 30 mil. Isso porque o clube quer contratar os melhores em suas áreas.

Os três membros do Conselho de Administração indicados por Leco são outros remunerados. O valor é variável, mas não pode superar R$ 8 mil mensais. Raí, um dos escolhidos pelo presidente, cuidará do departamento de futebol e terá direito a tal vencimento.