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Ceni diz que gosta de seu trabalho e tem vaga na Libertadores como meta

FOTO: MAURO HORITA/GAZETA PRESS

Depois de cair no Mineirão com vitória sobre o Cruzeiro, o São Paulo buscou o empate contra o Corinthians neste domingo, mas não conseguiu evitar a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista.

Em entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni preferiu apontar os números positivos da equipe nos últimos jogos, avaliou bem seu trabalho até o momento, e já traçou o objetivo no brasileiro: a vaga para a Libertadores.

"O número frio a gente já sabe, que são as duas eliminações. Mas eu gosto muito do meu trabalho, gosto muito do trabalho da comissão, gosto muito da dedicação dos jogadores. Fomos com 23 para a Florida Cup e hoje temos sete, oito opções a mais. Talvez esse elenco fique mais enxuto para o Brasileiro. Agora vamos parar, repensar, traçar uma estratégia e seguir com ela no Brasileiro. A minha expectativa é fazer com que esse time chegue à Libertadores em 2018", disse o treinador.

"É difícil fazer avaliação quando é eliminado. Nos últimos jogos, os números de posse, finalização... Por exemplo treze escanteios a favor e nenhum contra. É um número impressionante. Começamos vencer o Cruzeiro, que estava invicto. É uma evolução nesse sentido", analisou Ceni, destacando também os pontos que precisam ser trabalhados, mas ressaltando que a equipe lutou neste domingo.

"Tomamos muitos gols de bola parada nesses quatro meses e meio. É um número bastante alto para uma equipe. Temos que trabalhar as bolas paradas para repensar o planejamento para o Brasileiro. Eu acho que nós ganhamos corpo, é um time mais competitivo. Acho que fico feliz com os jogadores. Trabalharam bem, duro. Cruzamos o quádruplo de vezes na área. Depois que ficamos com dez, tivemos mais posse de bola. Equipe do Corinthians se defende muito bem", completou.



"Honestamente, acho que o time vem sendo menos irregular nas últimas rodadas. Vocês mesmo destacaram que o time no começo do ano sofria dois gols por jogo e fazia quase três. Hoje baixamos a média de gols feitos, mas diminuímos muito a de gols sofridos. Para você defender mais, tem de abrir mão de algumas peças ofensivas. De positivo, tanto no meu time quanto no nosso trabalho, é que nossa vocação é ofensiva, o time foi construído para ganhar jogos, para agredir, não foi construído para ser defensivo", disse.

Rogério Ceni também tocou na polêmica do gol que abriu o placar na Arena Corinthians, mas preferiu não colocar este como um fator determinante, tratando como algo "do jogo".

"Desculpa, sei que a gente pode se apegar ao resultado frio, mas nos números foi um futebol melhor jogado tanto na semi do Paulista quando na fase da Copa do Brasil. Sofremos seis gols nessas fases, três de bola parada, dois em situações irregulares. Isso é do jogo, contra o Cruzeiro o Gilberto estava acho que 15, 20 centímetros à frente, não foi isso que decidiu a classificação", concluiu.

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