Em partida emocionante, o São Paulo venceu o Cruzeiro por 2 a 1 no Mineirão, mas, por ter vencido a primeira partida por 2 a 0, o time de Minas Gerais ficou com a vaga. Pratto, no primeiro tempo, e Gilberto, no segundo, marcaram os gols do Tricolor.
A grande novidade do São Paulo foi a presença do atacante Morato, que fez sua estréia pelo Tricolor. Bruno voltou à lateral, substituindo o lesionado Araruna, e Wesley e João Schmidt formaram a dupla de volantes nos lugares do poupado Jucilei (no banco) e do suspenso Thiago Mendes.
Quem esperava um São Paulo ofensivo não se decepcionou. Marcando na intermediária adversária e com dois jogadores abertos para segurar os laterais cruzeirenses, o Tricolor quase não deixava os de azul respirarem. E isso foi traduzido em oportunidades: a primeira foi de Cícero, aos cinco minutos, pegando de primeira, de fora da área, o rebote do goleiro Rafael, resultado de um chute de Lucas Pratto. A bola passou na frente do gol e quase Cueva conseguiu aproveitar. Aos 10, um pecado o gol que o peruano perdeu. Ele recebeu um passe genial de calcanhar e pegou de primeira, livre, dentro da área, mas à esquerda do gol.
O gol era questão de tempo? Era. Cinco minutos, na verdade. Em outra marcação no campo do Cruzeiro. Cícero roubou a bola, que ficou com Morato. O estreante colocou com perfeição na cabeça de Lucas Pratto, que mandou um torpedo para o fundo do gol. São Paulo na frente, 1 a 0.
Logo depois, Rogério Ceni perdeu Bruno, que sentiu o tornozelo e deu lugar a Jucilei, indo Wesley para a lateral. A pressão inicial deu lugar a um jogo mais cadenciado a partir dos 20 minutos.
A paz cruzeirense durou 10 minutos, pois Pratto mandou a bola no travessão de Rafael, que ainda desviou na ponta do dedo. Na cobrança, João Schmidt desviou no primeiro pau, Maicon pôs de cabeça
para o meio da área e Leo deu de bico.
Só dava São Paulo.
Tanta volúpia poderia dar espaços para o contra-ataque do Cruzeiro. E foram duas chances seguidas, muito claras. De Arrascaeta deu um drible da vaca em Rodrigo Caio e rolou na pequena área para Thiago Neves, mas Maicon travou o chute de forma providencial e evitou o gol de empate, que quase saiu no minuto seguinte quando Diogo Barbosa achou o uruguaio na área e ele bateu de primeira,
tirando tinta da trave.
O segundo tempo começou sem alterações nas equipes ou no panorama do jogo, embora o São Paulo tocasse a bola com menos velocidade e sem tanta pressão na marcação. Ainda assim, quase Jucilei ampliou quando Pratto escorou cobrança de escanteio e ele, na pequena área, mandou a bola por cima do gol.
Aí Rodrigo Caio perdeu o tempo de bola e foi obrigado a fazer uma falta em De Arrascaeta. Na cobrança, Thiago Neves jogou um balde de água fria no ímpeto são-paulino e empatou o jogo. Após o gol, Renan Ribeiro bateu boca com o árbitro, pois a barreira estava em formação quando o camisa 30 cruzeirense cobrou a falta. A bola passou no meio da dela.
Depois do gol, precisando de dois, Rogério Ceni atirou o time completamente à frente, tirando Cueva, mal da partida, para entrar Thomaz, e Gilberto no lugar de Cícero.
Aí o jogo ficou à feição do Cruzeiro, que se armou todo para contra-atacar e teve chances com Digo Barbosa e De Arrascaeta. Morato, endiabrado, obrigou Rafael a espalmar no pé da trave e recolocou o São Paulo no jogo. Depois, aos 32, Gilberto aproveitou uma bola desviada por Maicon após cabeceio de Rodrigo Caio e encheu o pé para colocar o São Paulo na frente e fogo no jogo definitivamente. Thomaz quase marcou o terceiro ao bater cruzado e Pratto por pouco não alcançou.
Renan, aos 40 minutos, fez uma defesa gigantesca no cabeceio forte do zagueiro Léo. Rogério ficou louco da vida quando viu a placa de acréscimos marcando quatro minutos. Os acréscimos foram frenéticos, com o São Paulo pressionando como dava e o Cruzeiro se defendendo como podia. No fim, a vitória por 2 a 1 não foi suficiente para classificar o Tricolor, mas mostrou um time organizado e com brio, e com a esperança de um futuro melhor.
O São Paulo volta a campo no próximo domingo (23) para enfrentar o Corinthians pela segunda partida da semifinal do Paulistão, e terá que vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Alguém duvida?
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 x 2 SÃO PAULO
Copa do Brasil (quarta fase)
Estádio Magalhães Pinto (Mineirão), 19 de abril (quarta-feira), 19 horas
Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO), auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Ocorrências: Cartões amarelos: Junior Tavares, Wesley e Rodrigo Caio (São Paulo)
Gols: Thiago Neves, aos 15 minutos do segundo tempo (Cruzeiro); Pratto, aos 15 minutos do primeiro tempo, Gilberto, aos 32 do segundo tempo (São Paulo)
EQUIPES
CRUZEIRO: Rafael, Mayke (Henrique), Manoel (Kunty Caicedo), Léo e Diogo Barbosa; Hudson, Rafael Cabral, De Arrascaeta (Alisson), Thiago Neves e Rafinha; Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Bruno (Jucilei), Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Wesley, João Schmidt, Cícero (Gilberto) e Cueva (Thomaz); Morato e Pratto. Técnico Rogério Ceni
A grande novidade do São Paulo foi a presença do atacante Morato, que fez sua estréia pelo Tricolor. Bruno voltou à lateral, substituindo o lesionado Araruna, e Wesley e João Schmidt formaram a dupla de volantes nos lugares do poupado Jucilei (no banco) e do suspenso Thiago Mendes.
Quem esperava um São Paulo ofensivo não se decepcionou. Marcando na intermediária adversária e com dois jogadores abertos para segurar os laterais cruzeirenses, o Tricolor quase não deixava os de azul respirarem. E isso foi traduzido em oportunidades: a primeira foi de Cícero, aos cinco minutos, pegando de primeira, de fora da área, o rebote do goleiro Rafael, resultado de um chute de Lucas Pratto. A bola passou na frente do gol e quase Cueva conseguiu aproveitar. Aos 10, um pecado o gol que o peruano perdeu. Ele recebeu um passe genial de calcanhar e pegou de primeira, livre, dentro da área, mas à esquerda do gol.
O gol era questão de tempo? Era. Cinco minutos, na verdade. Em outra marcação no campo do Cruzeiro. Cícero roubou a bola, que ficou com Morato. O estreante colocou com perfeição na cabeça de Lucas Pratto, que mandou um torpedo para o fundo do gol. São Paulo na frente, 1 a 0.
Logo depois, Rogério Ceni perdeu Bruno, que sentiu o tornozelo e deu lugar a Jucilei, indo Wesley para a lateral. A pressão inicial deu lugar a um jogo mais cadenciado a partir dos 20 minutos.
A paz cruzeirense durou 10 minutos, pois Pratto mandou a bola no travessão de Rafael, que ainda desviou na ponta do dedo. Na cobrança, João Schmidt desviou no primeiro pau, Maicon pôs de cabeça
para o meio da área e Leo deu de bico.
Só dava São Paulo.
Tanta volúpia poderia dar espaços para o contra-ataque do Cruzeiro. E foram duas chances seguidas, muito claras. De Arrascaeta deu um drible da vaca em Rodrigo Caio e rolou na pequena área para Thiago Neves, mas Maicon travou o chute de forma providencial e evitou o gol de empate, que quase saiu no minuto seguinte quando Diogo Barbosa achou o uruguaio na área e ele bateu de primeira,
tirando tinta da trave.
O segundo tempo começou sem alterações nas equipes ou no panorama do jogo, embora o São Paulo tocasse a bola com menos velocidade e sem tanta pressão na marcação. Ainda assim, quase Jucilei ampliou quando Pratto escorou cobrança de escanteio e ele, na pequena área, mandou a bola por cima do gol.
Aí Rodrigo Caio perdeu o tempo de bola e foi obrigado a fazer uma falta em De Arrascaeta. Na cobrança, Thiago Neves jogou um balde de água fria no ímpeto são-paulino e empatou o jogo. Após o gol, Renan Ribeiro bateu boca com o árbitro, pois a barreira estava em formação quando o camisa 30 cruzeirense cobrou a falta. A bola passou no meio da dela.
Depois do gol, precisando de dois, Rogério Ceni atirou o time completamente à frente, tirando Cueva, mal da partida, para entrar Thomaz, e Gilberto no lugar de Cícero.
Aí o jogo ficou à feição do Cruzeiro, que se armou todo para contra-atacar e teve chances com Digo Barbosa e De Arrascaeta. Morato, endiabrado, obrigou Rafael a espalmar no pé da trave e recolocou o São Paulo no jogo. Depois, aos 32, Gilberto aproveitou uma bola desviada por Maicon após cabeceio de Rodrigo Caio e encheu o pé para colocar o São Paulo na frente e fogo no jogo definitivamente. Thomaz quase marcou o terceiro ao bater cruzado e Pratto por pouco não alcançou.
Renan, aos 40 minutos, fez uma defesa gigantesca no cabeceio forte do zagueiro Léo. Rogério ficou louco da vida quando viu a placa de acréscimos marcando quatro minutos. Os acréscimos foram frenéticos, com o São Paulo pressionando como dava e o Cruzeiro se defendendo como podia. No fim, a vitória por 2 a 1 não foi suficiente para classificar o Tricolor, mas mostrou um time organizado e com brio, e com a esperança de um futuro melhor.
O São Paulo volta a campo no próximo domingo (23) para enfrentar o Corinthians pela segunda partida da semifinal do Paulistão, e terá que vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Alguém duvida?
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 x 2 SÃO PAULO
Copa do Brasil (quarta fase)
Estádio Magalhães Pinto (Mineirão), 19 de abril (quarta-feira), 19 horas
Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO), auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Ocorrências: Cartões amarelos: Junior Tavares, Wesley e Rodrigo Caio (São Paulo)
Gols: Thiago Neves, aos 15 minutos do segundo tempo (Cruzeiro); Pratto, aos 15 minutos do primeiro tempo, Gilberto, aos 32 do segundo tempo (São Paulo)
EQUIPES
CRUZEIRO: Rafael, Mayke (Henrique), Manoel (Kunty Caicedo), Léo e Diogo Barbosa; Hudson, Rafael Cabral, De Arrascaeta (Alisson), Thiago Neves e Rafinha; Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Bruno (Jucilei), Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Wesley, João Schmidt, Cícero (Gilberto) e Cueva (Thomaz); Morato e Pratto. Técnico Rogério Ceni
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