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Revelado pelo São Paulo, Ewandro destaca 'exigência tática' do futebol italiano

Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, atacante da Udinese contou como tem sido os primeiros meses de sua trajetória europeia

Revelado pelo São Paulo, Ewandro está disputando sua primeira Serie A TIM, pela Udinese (Reprodução/Instagram)

Ewandro ainda está em fase de adaptação na Itália. Contratado pela Udinese em julho de 2016, o atacante revelado pelo São Paulo ainda não teve muitas chances de mostrar seu futebol no Velho Continente. Com uma contusão sofrida logo no começo de sua trajetória europeia, o jogador foi obrigado a ficar “de molho” por um tempo considerável, o que atrasou ainda mais sua ambientação.

“Tive uma lesão no quinto metatarso do pé direito e tive que fazer cirurgia. Fiquei três meses fora dos treinos e isso me atrapalhou demais. Voltei no meio da temporada e precisando retomar o tempo perdido. Se não fosse isto, com certeza eu estaria com mais jogos”, contou Ewandro, em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br.

Apesar de apenas dois jogos disputados na atual edição da Serie A TIM, o atacante já consegue enxergar grandes diferenças entre o futebol brasileiro e o italiano, dentro e fora dos campos. “É muito diferente. A parte tática, o volume de jogo, a concentração... aqui não se pode cometer erros. Eles são mais rígidos que os brasileiros. Então, se o ídolo do time descumprir alguma norma, ele será penalizado igual qualquer outro”, afirmou.

O futebol italiano é considerado por muitos o que mais valoriza a parte tática, e o jogador natural de Recife concorda com este pensamento. “Com certeza isto (parte tática) é um ponto muito fundamental aqui na Itália. Assim que cheguei à Udinese, eu procurei prestar muita atenção neste aspecto. Posicionamento e movimentação com e sem a bola são essenciais em qualquer equipe italiana”.



Antes de ser vendido para o futebol europeu, Ewandro estava se destacando no Atlético-PR, onde jogava emprestado pelo São Paulo. Com a camisa do Furacão, o pernambucano disputou 36 jogos e marcou oito gols. Em sua nova casa, porém, o jogador vem encontrando mais dificuldades para mostrar o que sabe. “Neste ano não tive muitas oportunidades, mas tenho trabalhado muito forte para estar pronto quando a minha hora chegar. Fiz dois gols em um amistoso recente (vitória por 4 a 1 diante do Bassano, no dia 9 de março) e acho que logo poderei ter mais espaço no time”.

Jogar no mesmo time de outros seis brasileiros tem facilitado sua adaptação. Samir, Gabriel Silva, Lucas Evangelista, três de seus compatriotas, passaram por empréstimos desde que chegaram à Udine, algo que acontece bastante com jogadores jovens. “Até agora não chegou nada para mim e o clube não demonstrou interesse em me emprestar. Acho que isso mostra que eles têm confiança no meu futebol”, completou.

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