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Em alta no Náutico, Milton Cruz confirma convite do Palmeiras e lamenta veto do São Paulo

Há um mês no Náutico, Milton Cruz já venceu Sport e Santa Cruz pelo estadual (Arquivo pessoal)
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Foram quase 11 meses fora do mercado, entre a demissão do cargo de auxiliar técnico no São Paulo, em 24 de março de 2016, e a contratação como treinador do Náutico, no último 23 de fevereiro. Mas Milton Cruz voltou em grande estilo ao futebol e tem arrancado elogios em sua nova profissão. À frente do Timbu, ele conseguiu três vitórias, dois empates e uma única derrota. “Peguei o time em crise depois de quatro derrotas seguidas e já conseguimos vencer o Sport e o Santa Cruz”, festeja Milton Cruz. Nesta entrevista exclusiva ao Blog, o agora técnico fez revelações importantes, como o convite para trabalhar no Palmeiras, o veto de Leco ao seu retorno para o São Paulo, a possibilidade de processar seu ex-clube…

BLOG: Você assumiu o Náutico em fevereiro após quatro derrotas seguidas. Imaginava um começo tão promissor à frente de um time que vivia dificuldades?
MILTON CRUZ:
Felizmente, o time encorpou e estou muito feliz. Quando cheguei, dei umas mexidas e a coisa andou. Os jogadores entenderam a minha proposta e conseguimos ganhar do Sport e do Santa. Ainda empatamos outro jogo com o Sport e estou sendo bastante elogiado.

É muito diferente ser um técnico efetivo de um interino, como ocorreu várias vezes no São Paulo?
É sim, até porque a autonomia aumenta. Com minha vinda para o Náutico, quis acabar com essa história de Milton do São Paulo. Agora, é Milton treinador.

Com quem do atual elenco você já havia trabalho?
Conheço a maioria dos atletas do Náutico, mas só havia trabalhado com o Marco Antônio (meia), no próprio São Paulo. Ainda não deu para pensar em contratações, porque cheguei no meio do Campeonato Pernambucano. Mas estou olhando vários torneios para reforçar o time para a Série B.

Por que você escolheu o Náutico?
Tive outras propostas, mas o Náutico foi quem mais mostrou interesse. E desde o ano passado. Como eu já tinha jogado aqui, sei das maravilhas de Recife… O Muricy Ramalho também me incentivou, disse que seria um ótimo clube para começar.

É verdade que você quase foi parar na China?
Esse era o plano. Tanto que fiz o curso para treinadores da CBF para ter a licença que eu precisaria para trabalhar na China. Tinha negociado com um time da segunda divisão, mas não deu tempo de a licença ficar pronta. Aí, minha mãe faleceu e eu estava em casa, chateado. Então, resolvi encarar o desafio no Náutico.

O Palmeiras fez proposta oficial para você?
Sim, me convidou para ficar no lugar do Alberto (Valentim, que deixou o cargo de auxiliar-técnico fixo do Palmeiras para treinar o Red Bull).

E por que você não aceitou?
Não aceitei por causa do vínculo com o São Paulo. Achei que não seria bom para minha imagem sair do São Paulo e ir direto para um rival. Depois que eu rodar um tempo, pode ser.

Ainda tem alguma mágoa do São Paulo, por ter sido demitido sem grandes explicações?
Ficou tudo no passado. Só tenho a agradecer ao São Paulo, por toda a projeção que deu, primeiro como jogador e depois no banco de reservas. Tenho um carinho grande pelo clube, fui criado debaixo da arquibancada do Morumbi.

Está processando o São Paulo?
Meus advogados estão vendo se tudo foi pago direitinho. Não entendo nada de lei, então deixei que eles checassem.

Por falar no São Paulo, você de fato teve convite para ser auxiliar-técnico do Rogério Ceni?
Ele falou comigo, mas com essa diretoria seria muito difícil.

O que está achando do trabalho do Rogério?
Estou feliz e acho que vai dar certo. Ele conhece bastante de futebol, sabe tudo de São Paulo e tem muito respeito do torcedor.

Para fechar: já se imaginou como técnico do São Paulo um dia?
Com certeza, mas isso ainda vai demorar. Agora, é hora de me dedicar ao Náutico, brigar pelo título do Campeonato Pernambucano, colocar o time na Série A do Brasileiro… Há uma longa estrada para ser percorrida e estou só no começo.

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