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COMENTE: Bola Cheia e Bola Murcha - São Paulo 1 x 1 Ituano

Bola Cheia: Renan Ribeiro; Bola Murcha: Buffarini

Por Marcos Teixeira

O primeiro tempo do jogo no Morumbi teria sido algo para se esquecer se não fosse a qualidade de Cueva. O São Paulo, preso na marcação do Ituano e nos seus próprios erros, que não foram poucos, não conseguiu criar uma única oportunidade de gol nos primeiros 40 minutos de jogo. Bruno e Buffarini erraram tudo o que podiam e não podiam, principalmente o que não podiam. O Ituano ora marcava sob pressão, ora recuava suas linhas para ter o contra-ataque. Justiça seja feita, o Ituano não conseguiu tirar proveito também deste expediente e mostrou porque tem o pior ataque do campeonato. Somente aos 42 é que aconteceu o primeiro lance digno de nota por parte do São Paulo: justamente o gol de Cueva, o que evidenciou a “Cuevadependência” que o peruano, obviamente, refutou durante a semana.

No segundo tempo, Rogério se cansou de Buffarini e Douglas, entrando Junior Tavares e improvisando Jucilei na zaga. Ainda assim, o Ituano era superior no jogo e chegou ao gol que poderia ter saído antes. O São Paulo não criava e, além disso, tinha um meio de campo marcando mal, armando menos ainda, deu espaços demais ao Ituano e a defesa era um constante terror em campo. Só quando Wellington Nem entrou no lugar de Cícero, as coisas fluíram melhor na frente, mas atrás ainda espaços existiam e Renan Ribeiro era o único que não só se salvava, como salvou o próprio São Paulo de perder o jogo.

Renan Ribeiro: foi aplaudido constantemente pelo torcedor e, quando acionado, foi extremamente bem, com pelo menos três defesas dificílimas. Se mantiver o nível, finalmente o São Paulo terá um grande goleiro. Nota 8
Bruno: Mal no jogo, apesar da assistência para Cueva abrir o placar. Levou um baile de Peri. Nota 5
Douglas: Atuação bem abaixo da média. Tinha cartão amarelo e saiu no intervalo. Nota 4,5 (João Schmidt: Entrou para compor um meio de campo que estava mal e entrou na dança também. Nota 5,5)
Breno: Começou com Douglas como companheiro e terminou com Jucilei. Sofreu com os dois e com suas próprias limitações no jogo. Nota 5,5
Buffarini: Se na posição original já é uma fábrica de emoções constantes, imaginem atuando improvisado. Horroroso. Forçou o terceiro amarelo, mas não se sabe se é bom negócio. Nota 3 (Junior Tavares: Era impossível piorar o setor em que estava Buffarini. Não esteve bem, mas não comprometeu. Nota 5,5)
Jucilei: Mal no meio, pior na zaga. Nota 5.
Thiago Mendes: Não marcou, não armou, não fez nada. Um dos piores em campo. Nota 4,5
Cícero: Esteve irreconhecível. Parece cansado. Nota 4,5 (Welington Nem: Entrou e colocou o São Paulo para criar alguma coisa. Foi bem no jogo. Nota 6,5)
Luiz Araújo: A bola pouco chegou. Nota 5,5
Lucas Pratto: Começou a jogada do gol e teve duas chances para marcar. Uma parou na trave e a outra, no goleiro. Quando não vai bem tecnicamente, a luta compensa. Nota 6,5
Cueva: Sua qualidade individual salvou o primeiro tempo. No segundo, forçou o terceiro amarelo e só. Nota 6

Rogério Ceni: Não conseguiu escapar da marcação ituana no primeiro tempo, seguramente o pior período da equipe nesta temporada. Mudou no segundo e, nem assim, o time rendeu. Só quando colocou Wellington Nem no lugar de Cicero, o time produziu, mas deixou expostos a zaga e o meio, que viviam uma tarde muito ruim. Precisa pensar em outros sistemas táticos para escapar de marcações como a de hoje. Nota 5

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