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Pela 1ª vez na história, pentacampeões duelam como técnicos

Partida entre São Paulo e Ituano marca primeiro encontro de jogadores que fizeram parte da última conquista de Copa do Mundo pela seleção brasileira, há 15 anos

Rogério Ceni e Roque Jr., pentacampeões e hoje técnicos de São Paulo e Ituano

Quando os técnicos de São Paulo e Ituano se cumprimentarem antes do jogo deste sábado, no Morumbi, vão protagonizar um momento histórico. Será a primeira vez que dois pentacampeões do mundo pela Seleção vão se enfrentar nessa função. Rogério Ceni e Roque Júnior fizeram parte do grupo que ganhou a Copa pela última vez para o Brasil.



Daqueles 23 jogadores, apenas quatro viraram treinadores, por enquanto. Ceni treina o time do qual é ídolo após 25 anos como atleta, títulos e recordes conquistados. Roque estreou no Ituano na última segunda-feira, no empate por 1 a 1 com o Mirassol, e em 2015 havia tido breve passagem pelo XV de Piracicaba.

Os outros “professores” da geração pentacampeã são o ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos e o ex-meia Ricardinho. Nunca houve um confronto entre dois deles. Até este sábado.

– Só convivi com o Rogério na Copa do Mundo. É um cara correto, que sempre gostou muito de ganhar, era assim como jogador e será como treinador também. Tudo o que ele conquistou no São Paulo o ajuda nessa carreira, ele tem um grande caminho pela frente. Começou muito bem e estar no São Paulo ajuda – afirmou Roque Júnior.

Na Copa do Mundo de 2002, o técnico do Ituano fez parte do trio de zaga titular, ao lado de Lúcio e Edmilson. Ceni, por sua vez, era, ao lado de Dida, um dos reservas de Marcos no gol.

Decisões de Luiz Felipe Scolari, que, junto com Roque Júnior, conquistou também a Taça Libertadores pelo Palmeiras, em 1999. E de quem o pupilo diz ter herdado um legado:

– O Felipão tinha muito o aspecto da gestão de pessoas, que talvez seja o lado mais importante. Fazer com que várias pessoas acreditem e lutem por um só objetivo. Como jogador eu não imaginava como o técnico tinha que estar perto disso.

Treinados por Felipão no pentacampeonato mundial, Rogério Ceni e Roque Júnior aproveitaram o fim das carreiras de jogador para beber também em fontes estrangeiras de inspiração antes de se tornarem treinadores.

O comandante tricolor visitou Jürgen Klopp no Liverpool, fez estágio de uma semana com Jorge Sampaoli no Sevilla e trouxe um auxiliar-técnico inglês, Michael Beale, para ser seu braço-direito.
Roque tem inspirações como Alberto Zaccheroni, italiano que o ensinou muito taticamente no Milan, Carlo Ancelotti, outro especialista em bons ambientes, hoje no Bayern de Munique, e nos mais jovens Jürgen Klopp e Thomas Tuchel, do Borussia Dortmund.

Quase 15 anos depois, o pentacampeonato, indiretamente, será homenageado nesta tarde, no Morumbi.

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