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De férias, Muricy derruba rótulo de rabugento e vive clima de 'paz e amor'

No Guarujá, treinador é 'dono da praia' e mostra a rotina de um tricampeão



Se, pela TV, Muricy Ramalho passa a impressão de ser um técnico rabugento, que não gosta de muita brincadeira e está sempre de cara fechada, a medida é intencional. No trabalho à frente do São Paulo , o comandante diz que não há como sorrir o tempo todo, pois a exigência é de muita seriedade. Mas, fora do clube, o treinador carrancudo dá lugar a um pai e marido alegre, um amigo que todo mundo gosta de ter por perto, um amante da praia e da paz. O Muricy "de verdade" está no Guarujá, no litoral paulista, distribuindo sorrisos, autógrafos e curtindo os merecidos dias de folga de um legítimo tricampeão brasileiro. No quiosque do Fernando, onde é cliente cativo, na praia da Enseada, ele recebeu a equipe do Globoesporte.com para um descontraído bate-papo.



- No dia-a-dia não dá para dar risadinha, porque meu trabalho é duro e o estresse é grande. Mas sou um cara tranqüilo. As pessoas não conhecem mesmo o que sou. Quando vou a um churrasco ou festa, as pessoas me olham diferente, acham que vão encontrar um rabugento, mas conhecem outro cara e comentam: esse aí não é o Muricy que a gente vê na TV - comprova o treinador.



O jeito "bronco" de ser quando está no comendo do elenco são-paulino rendeu até o apelido de "seu Saraiva", personagem interpretado por Francisco Milani, que morreu em 2005. O homem que reclamava de tudo e só via o lado ruim da vida tinha Muricy como fã. Mas, no aspecto pessoal, o técnico não se parece em nada com o rabugento do programa "Zorra Total".

- Os caras me chamavam de seu Saraiva e eu gostava de assistir ao Zorra Total só pra conferir se eu era assim mesmo. Brinco com os jogadores, mas a gente separa bem as coisas, na hora de pegada é pegada. Essa praia aqui é meu pedaço, o lugar que mais gosto de estar na vida. Aqui as pessoas me conhecem mesmo, pois estou relaxado, tranqüilo, sou eu de verdade - acrescenta o treinador, após um mergulho no mar gelado.



Muricy só lamenta ter pouco tempo para ficar no Guarujá. Geralmente ele curte a folga na praia até o Natal, mas depois o lugar recebe muitos turistas e já não fica tão fácil circular com tranqüilidade. Então ele se refugia "no mato", em uma casa de campo em Ibiúna, a 70 quilômetros da capital paulista.

Enquanto ainda pode aproveitar a praia, o roteiro é simples: uma caminhada de duas horas pela manhã, ao lado dos auxiliares Tata e Milton Cruz. Depois, Muricy escolhe entre saborear peixes e frutos do mar com a família em um quiosque que já é freguês ou participar de um churrasco com os amigos. O jantar também é motivo para estar com as pessoas que mais gosta. Preocupação com o peso só na reapresentação do São Paulo, no dia 12 de janeiro.

- Não me cuido muito como os jogadores, mas caminho todos os dias. Nas férias todo dia tem peixe e cerveja aqui na praia, passo bem (risos). Depois faço um pouco de sacrifício. Quando estou em casa fico de olho na internet, acompanho a movimentação do mercado, quem está contratando quem... - acrescenta Muricy, admitindo que não dá para se desligar totalmente do que o São Paulo está preparando para 2009.

Atenção especial para as "meninas"

Pai de três filhos - dois rapazes e uma moça -, Muricy aproveita as férias para passar mais tempo com eles. Mas as atenções de todos da casa estão voltadas para July e Tuti. A dupla de cachorrinhas faz o treinador abrir um sorriso enorme quando chega à Enseada trazida por Rose, esposa do comandante. Logo se aconchegam no colo dele e participam da entrevista.



- Estas são as minhas duas feras. Essa branca é fogo, muito bagunceira. A outra não, já tem 12 anos e manda em tudo (risos). Não tenho paciência pra ensinar truques, pois já trabalho muito com os caras lá no clube. Com elas só brinco. Mas elas são muito inteligentes, não precisa ensinar muito - orgulha-se Muricy.

Que as cachorrinhas são parte da família, ninguém duvida. A maior prova disso é que quando Muricy recebeu uma proposta de um clube do Qatar, nesta temporada, chegou a pedir lugar para a dupla na viagem e na nova casa, pois não abriria mão de levar as "meninas". Os dirigentes aceitaram. Mas o treinador preferiu ficar no São Paulo pela torcida e pelo presidente Juvenal Juvêncio. July e Tuti também gostaram da decisão...

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