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Cueva, cada vez mais à vontade e brasileiro

Um dos destaques no San-São, meia-atacante peruano festeja boa fase no Tricolor

Por Rubens Chiri / saopaulofc.net

Contratado durante a temporada 2016, Cueva rapidamente se adaptou ao Tricolor e fortaleceu a equipe. As boas exibições do peruano fizeram com que o armador assumisse a camisa 10 após a saída de Paulo Henrique Ganso e assim fosse o responsável pela criação das jogadas no time. Tão grande quanto o desafio foi a resposta do meia, que deu conta do recado e se tornou uma das principais figuras da equipe são-paulina.



Cada vez mais à vontade no Brasil e no clube, o meia-atacante curte a boa fase. “Sempre vi o futebol brasileiro e acompanhei os seus jogadores. Sabia que chegar aqui era um objetivo muito grande e iria encontrar jogadores de muito nível. Meus dois filhos são quase brasileiros (risos). Foi um objetivo muito grande que coloquei na cabeça, mas ainda não ganhei nada. Quando ganhar algo com o São Paulo e ficarei feliz se realizar o meu sonho”, afirmou o jogador, que emendou.

“No dia que vim ao São Paulo me propus a dar o melhor de mim. Quis que me conhecessem realmente no país onde se cresce vendo o futebol. E é difícil fazer parte disso. Ainda bem que pude me adaptar rápido. Quero mais, todos os jogadores e o técnico querem mais. Tem de trabalhar com tranquilidade e humildade. Tem de celebrar os triunfos e pesar nos próximos jogos. Tem de ter mentalidade vencedora”, avaliou.

Autor de dois gols e três assistências em 2017, Cueva foi um dos destaques na vitória de virada do Tricolor sobre o Santos (3 x 1) na Vila Belmiro: em cobrança de pênalti, o armador empatou o San-São ainda no primeiro tempo e recolocou o Tricolor na partida após os anfitriões largarem na frente. Depois, na segunda etapa, em linda jogada que envolveu a defesa adversária, Cueva deixou Luiz Araújo na cara do gol para anotar o gol que decretou o triunfo são-paulino por 3 a 1.

“A vitória foi importante. Em um clássico, como todos sabem, é importante vencer para ganhar confiança. Além do clássico, vamos ganhando confiança no treino e seguimos as orientações do Rogério durante a semana. Tem de usar isso nos jogos. É bom ganhar clássico, porque dá mais confiança. Creio que a confiança vem desde que você vem treinar. O Rogério é uma pessoa que te brinda com essa confiança”, opinou o peruano, que emendou.

“Ele nos trata como família. Seu pai te dá confiança e você não pode falhar. Quando perdemos do Audax, ele falou para não baixarmos a cabeça, porque era o começo. Isso é o mais importante. O resto se desenvolve aos poucos. Três vitórias é bom, mas vamos atrás da quarta”, disse o meia, que festejou o seu grande momento no São Paulo. “Não tive números assim como no São Paulo. Talvez, a diferença seja como fazia os gols. No México tive mais gols, mas estou há seis meses aqui”, afirmou o camisa 10, que completou.

“Estou feliz, mas posso render muito mais. Será lindo 2017 para nós. Passo lento e firme. Não me considero melhor, mas brigo para ser o melhor. Sempre vou assumir dessa maneira. Mas para ser o melhor precisa trabalhar muito. Tenho que dar mais ao São Paulo. Me sinto em casa aqui, e talvez isso faça o trabalho ser mais fácil, mas me sinto igual a todos. Uma pessoa que quer alcançar sonhos. O coletivo é mais importante do que o individual”, finalizou.

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