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[SPFC.NET] Bola Cheia Bola Murcha – Copa Libertadores – Atlético Nacional de Medellín 2 x 1 São Paulo

Finalmente chegou o dia tão aguardado por toda nação são paulina. O São Paulo foi até a Colômbia para tentar reverter um placar adverso contra a melhor equipe da competição.

A equipe viajou desfalcada de Paulo Henrique Ganso, machucado e em vias de deixar o clube, além de Kelvin, também machucado e do zagueiro Maicon, suspenso. O desfalque de última hora ficou por conta do volante João Schmidt que sentiu uma contusão na véspera do jogo e foi cortado até do banco de reservas.

O técnico Edgardo Bauza escalou a seguinte formação para iniciar o jogo; Denis Bruno, Lugano, Rodrigo Caio, Mena, Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Michel Bastos, Centurión e Calleri, artilheiro da competição.

A partida começou ‘estudada’ como era de se esperar. Mas, logo aos 8 minutos de jogo Michel Bastos cruzou da esquerda, e, Calleri, agora artilheiro isolado da competição marcou de cabeça. Com o gol relâmpago, o Tricolor tentou dar uma esfriada na partida. Porém, aos 15 minutos, num vacilo de Lugano, Borja, o carrasco da primeira partida marcou o gol de empate. Aos 18 minutos, num bate rebate na área da equipe colombiana, novamente, Calleri cabeceou. Mas, desta vez, a bola morreu no travessão do goleiro Armani.

O jogo continuou disputado com chances para ambas as equipes. Porém, no último minuto do primeiro tempo, um lance que mudou o desfecho da partida. Mais uma vez, o árbitro interfere e prejudica o São Paulo deixando de marcar um pênalti claríssimo em Hudson que recebeu a bola livre dentro da grande área colombiana e foi deslocado por Bocanegra. Mas, volto a dizer, mais uma vez, a equipe é prejudicada por interferências do apito.

A segunda etapa começou com a equipe colombiana partindo atrás do segundo gol. E abusando de perder gols ‘cara a cara’ com Denis. Aos 10 minutos, o técnico Edgardo Bauza, resolveu abrir o time para tentar buscar o resultado. E, Alan Kardec, substituiu Hudson que estava pendurado com cartão amarelo desde os 4 minutos do primeiro tempo. E aos 16 minutos, foi a vez do garoto Luiz Araújo entrar na partida no lugar de Centurión para fazer sua estreia na competição e tentar ajudar na classificação.

A equipe sentiu muito a falta de um meia de ‘ofício’ para armar as jogadas e distribuir o jogo. Porém, apesar das chances perdidas pelos colombianos a partida seguia até certo ponto controlada dentro daquilo que se esperava. Porém, aos 32 minutos da etapa final, mais uma vez a arbitragem entrou no jogo para decidir no resultado. Num lance pra lá de duvidoso anotou pênalti de Carlinhos, cobrado e convertido por Borja. Daí, por adiante, uma sucessão de confusão e expulsões, Wesley e Lugano. E o Atlético apenas tocou a bola até o fim do jogo.

O São Paulo não foi 100% eficiente, mas, não merecia ser desclassificado diante desse ‘assalto’ descarado. Nem o Atlético Nacional, melhor equipe da competição, precisava de tamanha ajuda descarada para voltar à uma decisão de Copa Libertadores depois de mais de 20 anos.

Vamos às análises

Bola Cheia

Calleri - Naquela que pode ser sua última partida pela equipe, mostrou o porquê foi contratado, se isolou como artilheiro da competição com 9 gols;

Hudson - Um leão em campo, destruiu jogadas no meio campo, roubou bolas e sofreu pênalti claríssimo não marcado pelo juiz;

Luiz Araújo - Apesar de muito novo, entrou numa partida tensa e complicada e não sentiu, fez boas jogadas, deu chapéu, dribles. Mas, não conseguiu ser decisivo como o resto da equipe;

Rodrigo Caio - Brigou, lutou, desarmou e mostrou muita disposição;

Bola Murcha

Wesley - Não bastasse a expulsão, errou quase tudo que tentou na defesa e ataque;

Bruno - Uma avenida;

Michel Bastos - Apesar do passe no gol de Calleri, sempre desaparece em jogos decisivos. Muito abaixo daquilo que se espera dele;

Juiz - Interferiu diretamente no resultado da partida;

Parada da Copa América - Os 48 dias de parada destruíram o embalo daquela equipe que eliminou o Atlético Mineiro e que tinha grande chance de conquistar o título;

Diretoria - Enquanto os adversários se reforçaram durante a parada, o São Paulo trouxe Ytalo e Cueva que não poderia jogar a competição. E a falta de elenco, somada as contusões custou, mais uma vez, a classificação para a tão sonhada final.

Por André Issa

Obs - Peço desculpas desde já por qualquer eventual vacilo. Não é fácil escrever depois de um jogo como esse de 'cabeça quente'

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