Francisco Manssur e Vinicius Pinotti, vice-presidente e diretor de marketing do São Paulo, respectivamente, desembarcaram neste domingo com boas notícias da viagem à China. A dupla avançou em uma negociação com a estatal Hisense, que envolve patrocínio máster, contratação de reforços e até a exploração do Morumbi.

Os são-paulinos mais otimistas alardeavam, após o empate com o Flamengo, a possibilidade de a Hisense estrear no Tricolor ajudando com o dinheiro para a compra de Maicon junto ao Porto, de Portugal. A partir do ano que vem, a empresa de eletro-eletrônicos estamparia sua marca no peito e nas costas da camisa.

A ideia é ganhar visibilidade no país, assim como fez a LG anos atrás. Recentemente, a Hisense conseguiu da Anatel a aprovação de uma linha de produtos que já pode começar a ser vendida no Brasil.

A estreia da Hisense no futebol mundial ocorreu no Schalke 04. Primeiro como patrocinadora, depois fornecendo telões gigantes no centro da Veltins Arena. A chinesa também poderia participar da atualização do Morumbi, garantindo em troca o direito de explorá-lo comercialmente.

Caso pensado:
Quando acertou patrocínio com a Prevent Senior, o Tricolor já imaginava que poderia assinar com a empresa chinesa. Por isso, criou uma cláusula permitindo o fim do contrato em dezembro.

Grana curta:
Se continuar, a Prevent vai pagar R$ 15 milhões pelo máster na temporada que vem. O contrato do Corinthians com a Caixa lhe garante o dobro do valor.

Última cartada:
Gustavo Oliveira embarcou na noite deste domingo para Portugal, a fim de negociar com o Porto a compra de Maicon. O empréstimo termina em dez dias e o clube português insiste na pedida de R$ 30 milhões.