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Passaporte para a Taça Libertadores pode render quase R$ 14 milhões

GLOBOESPORTE.COM levanta os valores que podem ser arrecadados na competição, que se tornou uma salvação para os clubes brasileiros

Quanto você pagaria para realizar um sonho? Imagine então poder alcançar seu objetivo e ainda receber, e bem, para isso. Pois é. Objeto de desejo de dez em cada dez torcedores brasileiros, a Taça Libertadores da América deixou de ser apenas o maior campeonato entre equipes do continente para se transformar também em salvação para os combalidos cofres dos clubes tupiniquins.



Com o Sport, campeão da Copa do Brasil, garantido, São Paulo, Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo disputam as quatro vagas restantes do Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM fez um levantamento de quanto cada um pode deixar de ganhar caso termine o Brasileirão na quinta posição.

Entre cotas de publicidade e TV, rendas, premiação por participação e avanço de fases e bônus do patrocinador do torneio, estima-se que um clube que chegue à decisão arrecade cerca de R$ 13,7 milhões, fora o lucro indireto.

Único brasileiro tricampeão da competição e prestes a carimbar o passaporte para a sexta participação consecutiva, o São Paulo é quem melhor aproveita os recursos proporcionados pela Libertadores. Ações de marketing no Brasil e no exterior entram na lista das receitas extras do Tricolor.

- Temos ganhos indiretos diversos. Quando estamos na Libertadores, temos uma exposição muito forte. Estaremos pela sexta vez seguida, se Deus quiser, e isso se torna uma coisa mais cotidiana. No preço do patrocínio é bem significativo, porque a marca vai aparecer muito. Outro ganho indireto é a vitrine internacional, para mostrar o clube, o que traz vantagens comerciais grandes. Além dessa projeção internacional, tem a visibilidade do exterior para os jogadores - explica o diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes.


ESTIMATIVAS DE RECEITA
Nas cotas de TV em R$:
Fase de grupos: 237 mil por jogo + 23,7 mil de placas de publicidade
Oitavas-de-final: 331,8 + 71,1 mil de placas de publicidade
Quartas-de-final: 426,6 mil + 94,8 mil de placas de publicidade
Semifinal: 592,5 mil + 118,5mil de placas
Final: 2,37 milhão ao vencedor e R$ 1,18 milhão ao vice
Bônus do patrocinador da competição:
Em cada jogo, os times ganham ainda R$ 23,7mil, menos na final
Renda com média de público de 50 mil torcedores:
R$ 8 milhões bruto, R$ 5 milhões líquido
Total: 13,7 milhões

Por outro lado, Kléber Leite, vice-presidente de futebol do Flamengo e experiente no ramo de marketing esportivo, lembra que há fatores em que a Conmebol ainda precisa evoluir e aponta onde o próprio mercado nacional se sobressai.

- Financeiramente, a Libertadores não é a oitava maravilha do mundo. Alguns itens são absurdos, como a publicidade estática. O que os clubes recebem é ridículo. No Brasileiro e no Carioca estamos em outro mundo. As cotas também são de ruins para razoáveis. Só quem vai ao Japão é que tem uma vantagem enorme porque pode usufruir de cotas extraordinárias.

Senso comum, entretanto, é a força que a Libertadores tem quanto à atratividade. Normalmente, os clubes que disputam a competição são os preferidos pelos jogadores em todo início de temporada, tornando o mercado mais acessível.

- No lado da visibilidade e esportivamente falando a Libertadores é nota dez. Sem dúvida alguma fica mais fácil convencer os jogadores a jogar no clube. Embora a gente pretenda manter quase todo time - reforça Kléber Leite.



O dirigente, por sinal, fala com conhecimento de causa. Caso não se classifique para a competição, o Rubro-Negro pode perder a oportunidade de contar com Ronaldo "Fenômeno" em 2009, além da provável aposentadoria do capitão Fábio Luciano.

Bônus da Fifa

Muito mais rentável que a Libertadores é o Mundial de Clubes da Fifa. Disputado tradicionalmente no Japão, a disputa está marcada para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em 2009, e pode render até R$ 10,6 milhões para o participante.

- Outro ganho com a Libertadores é o fato de classificar para o Mundial. E, no Mundial, a cota é entre US$2 milhões e US$4,5 milhões. Esse envolvimento todo é importante. Nisso tudo, o menos significativo, são as cotas da Conmebol - diz João Paulo de Jesus Lopes.

Por fim, Kléber Leite resume o sentimento de quem luta desesperadamente por uma vaga no G-4 nas últimas quatro rodadas do Brasileirão.

- Ficar fora da Libertadores não seria uma tragédia financeira. Mas esportivamente, sim.

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