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Divisor de águas mostra evolução do São Paulo

Partida contra o Atlético-MG marcou a virada de jogo do Tricolor

Estádio do Mineirão, dia 3 de setembro. Após péssima apresentação no clássico contra o Santos, o São Paulo vai para o confronto contra o Atlético-MG querendo a vitória, mas novamente joga muito mal e cede o empate. O Sampa cai para a sexta colocação, fica a 10 pontos do líder Grêmio e o elenco praticamente joga a toalha pelo título.

Indignado com a falta de atitude de seus jogadores, Muricy Ramalho fecha o treino por 40 minutos e tem uma reunião tensa com o grupo. Só o treinador fala. Depois do encontro, os jogadores saem de cara fechada e evitam o tema, mas garantem que a situação melhoraria dali em diante.

São Paulo, dia 25 de outubro. Pouco mais de um mês depois de praticamente desistir do título, o Tricolor bate o Vitória no Morumbi e conta com os tropeços de Palmeiras e Cruzeiro para se isolar na segunda posição do Brasileirão, a apenas três pontos do Grêmio.

Mesmo sendo alvo de dúvidas, a palavra do grupo são-paulino se confirmou e o clube renasceu na competição, passando a jogar com mais atitude e aplicação tática. Segundo o técnico Muricy Ramalho, a entrada de Jean no time organizou o meio-de-campo e reforçou a proteção aos zagueiros.

- Do jogo contra o Atlético-MG em diante mudamos a maneira de jogar. Passamos a fixar um volante na frente da zaga, porque estava muito aberto. O Jean pegou essa função e está bem, pois acreditamos no jogador e ele soube corresponder - elogiou.

Coicidência ou não, foi a partir do duelo contra os mineiros que praticamente todos os fundamentos da equipe melhoraram, de acordo com o Footstats (confira tabela abaixo). Se não atua com brilhantismo, ao menos o Tricolor vem sendo eficiente e regular, melhorando seu desempenho e contando com os tropeços dos rivais.

Para continuar na luta pelo título, a próxima meta do Sampa é voltar a vencer fora de casa. Com apenas três triunfos em 15 jogos, Muricy Ramalho sabe que o duelo contra o Botafogo será vital para manter aceso o sonho do tricampeonato.

- Conseguimos voltar a ter a regularidade do ano passado, mas agora precisamos vencer mais jogos fora de casa - afirmou.

Confira os números do Sampa:

O São Paulo passou a ser um time mais aguerrido em campo e reforçou sua marcação. Até a partida contra o Galo, eram 30 desarmes por confronto, número que aumentou para 32,2 nos últimos sete confrontos. O time também passou a perder menos jogadas (45,6 até o duelo contra os mineiros contra 43,8 agora), o que resultou em expressivo aumento da posse de bola. Se até sete jogos atrás o Sampa ficava com a bola nos pés por 14 minutos e 30 segundos, o número agora aumentou para 15 minutos e 14 segundos.

O Sampa ficou mais insinuante, dando uma média de 18 dribles por partida. A média do time no campeonato era de 16,2 fintas por jogo até o duelo contra o Galo. Nas finalizações, tudo praticamente igual: 17,5 no campeonato contra 17,4 atualmente.

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