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Jean quer continuar usando “brechinhas” na frente para se firmar

Aos cinco minutos do clássico de domingo, o mais novo são-paulino em campo se tornou protagonista. Aproveitando passe de Hernanes, Jean, que costuma se preocupar mais em marcar à frente da zaga, surpreendeu aparecendo no ataque e sofrendo o pênalti cometido por Léo Lima. Um lance que é a chave do jogador de 22 anos para seguir como titular.

Opção com a ausência de Hernanes, que estava com a seleção brasileira nas Olimpíadas, o camisa 38 foi achando espaço preocupando-se apenas em dar proteção ao trio de zaga à frente de Rogério Ceni. Quando o companheiro voltou de Pequim, Jean surpreendeu e manteve-se na vaga de Richarlyson, posição que continua ocupando. Mesmo assim, não se vê como titular ainda.

“Cada jogo é uma história. Penso só até o jogo contra o Vitória. Se no próximo coletivo eu for titular, posso até ser titular na partida e na próxima tenho que mostrar confiança para continuar”, apontou o volante, de olho no confronto de quinta-feira, no Morumbi.

E foi com o aval do treinador que o meio-campista se sentiu bem para se arriscar no ataque até mesmo no clássico. “Nos meus primeiros jogos, entrei acanhado, só marcando e procurando não errar passes. Acabei não errando e o Muricy me passou mais confiança. Ele viu que tenho este potencial para atacar e quero continuar aproveitando uma ‘brechinha’ ou outra na frente”, garante, que vê sua evolução com naturalidade.

“Com o tempo, o jogador vai se soltando e mostrando o que sabe, seu diferencial. Não adianta ter uma função só, tem que ter um pouco a mais para chamar atenção, ainda mais no São Paulo que é um clube grande”, continuou, prometendo fazer mais gols além do que marcou contra o Ipatinga, única vez que balançou as redes na temporada. “Vou arriscar um pouco mais”.

Rodrigo quer ritmo – Enquanto Jean se destacou quando atacou, Rodrigo admite que não esteve bem principalmente no primeiro tempo do clássico de domingo. O zagueiro teve dificuldades para marcar Kléber e Alex Mineiro, sendo ultrapassado na maioria das tentativas palmeirenses.

O camisa 44, no entanto, avisa que seu desempenho foi prejudicado pela semana anterior ao duelo, quando dedicou-se mais à recuperação de sua lesão do que aos treinamentos. “Os dois times tiveram uma semana para treinar e todos entrarão voando. Eu entrei nos coletivos, mas me poupava e com isso não joguei com tanto gás”, justificou.

Rodrigo, contudo, assegura que nesta quinta-feira já estará melhor. “No segundo tempo, eu já estava mais no ritmo do jogo, melhorei bastante. Agora já estou bom e pronto para enfrentar o Vitória”, garantiu.

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