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O chocante despreparo de Rogerio para ser técnico

O insucesso de Rogerio como treinador, que nos frustrou a todos, tem sido analisado de forma global, e com um vies paternalista na base do "...tem futuro, mas precisa começar de baixo, etc.". Ocorre que, quando examinamos os vários aspectos da questão ficamos estarrecidos com seu despreparo para a atividade. Vejamos: 1. ORGANIZAÇÃO TÁTICA: é notório que a armação de uma equipe deve
iniciar pelo correto posicionamento da defesa, seja sob pressão, seja para afastar cruzamentos, seja
para se defender em bolas paradas. Nada disso foi feito e o resultado tem sido o desastre protagonizado por nossa defesa e, em consequência, as críticas aos nossos defensores, quando, no
ano passado, nossa dupla de zaga - Maicon e R. Caio - era tida como a melhor do Brasil; 2. INFLUÊNCIAS: ao longo de sua carreira, Rogerio trabalhou com alguns dos melhores treinadores contemporaneos do futebol brasileiro (Telê, Parreira, Muricy, Levir, Carpeggiani R. Gomes, Autuori, sem falar em Felipão e Luxemburgo na seleção brasileira). Todavia, tomou como inspiração um técnico colombiano de questionável talento. Dada sua falta de experiência, o normal seria convidar
um dos citados para integrar sua equipe (Lembrando q Renato Gaucho chamou Espinosa, seu ex-treinador no Mundial de 1982 para auxiliá-lo); 3. PLANEJAMENTO: embora muitos culpem a diretoria pela má formação do elenco, a maior culpa recai sobre Rogerio - ainda q a direção, por inexperiência
ou comodismo tenha sancionado seus erros. Começou pelo fato de enxugar o elenco (26 atletas!), mesmo ciente da longa duração do Campeonato Brasileiro. Agora, a culpa tem recaído sobre a direção q precisou contratar emergencialmente, 2 zagueiros, 1 LE, (Rogerio liberou 3, q são titulares em equipes da série A: Mateus Reis, Reinald e Carletto), 2 volantes (liberou Hudson), 4 meias e 4 atacantes; 4. INDICAÇÔES DUVIDOSAS: além do elenco enxuto, Rogerio pecou na indicação de atletas cuja contratação decorreu de seu pedido (Sidão, Neilton e Cícero). ASPECTO POSITIVO: em
seu ruinoso período como treinador - o oposto de sua trajetória brilhante como goleiro - o único ponto a ser enaltecido foi a atenção q dispensou para a base, integrando ao elenco Lucas Perri, Araruna, Militão, Junior Tavares, Shaylon e Brenner (L. Fernandes já havia subido com Bauza, e D. Neres e L. Araujo com R. Gomes. CONCLUSÃO: a passagem devastadora de Rogerio como treinador custou ao SPFC o risco de rebaixamento - q estamos confiantes de q superará - além da necessidade de remontar o elenco, ainda q de forma um tanto atabalhoada diante da exiquidade de tempo decorrente não só do fato do campeonato estar em andamento como do aperto causado pelas janelas de transferência.Espera-se que, doravante, a diretoria afaste as idéias experimentais mirabolantes e volte a trabalhar com projetos sólidos integrados por profissionais de notória capacidade.
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