Saudações, nação,
Nesse tópico vou discutir a boa velha máxima para os jogadores: a tal situação de perder o vestiário, ou seja, de perder o grupo (os jogadores começam a não jogar mais pelo treinador).
Bem sabemos que muitos jogadores não gostam de técnicos que não os blindam ou que jogam para o torcida suas falhas... Boleiro não curte o famoso treinador: "Nós ganhamos, ele (s) perde (m)".
Existem treinadores que blindam ao máximo seus atletas como: Tite, Abelão, Papai Joel, Scollari (que introduziu o conceito de família); Assim como também existe treinadores que blinda jogadores que ele mandou trazer e queima determinados jogadores: como em alguns trabalhos do Luxemburgo, por exemplo.
Mas e quanto ao Ceni? Vamos aos fatos:
1-) Caso Dênis: afastado, progressivamente, após as falhas no jogo contra o Palmeiras.
2-) Caso Breno: considerado um dos grandes responsáveis pelas falhas sistemáticas no Paulistão, sobretudo na velocidade e na bola aérea... Em um jogo o Ceni ironizou que não treinaria mais bola aérea (tirou a culpa de si, e jogou para os jogadores). Breno foi emprestado ao Vasco.
3-) Caso Rodrigo Caio: o treinador criticou publicamente o seu atleta pela atitude de fair play... Jogou o garoto para a torcida, que culpou o atleta pela eliminação do São Paulo no Paulista.
4-) Caso prancheta: até hoje ficou muito mal explicada está história; seja no fato ocorrido; seja no vazamento do suposto fato;
5-) Caso Neilton: o jogador já vinha em baixo rendimento... Ceni o escalou no jogo contra o DyJ, jogou para a torcida e, depois, queimou o garoto o dispensando do elenco em poucos meses.
6-) Caso Lugano: diz ser favorável à renovação, mas em contrapartida fica dando explicação sobre táticas e os porquês de não usar mais o atleta, endossando nas entrelinhas o coro da diretoria que afirma ser o uruguaio um jogador "caro".
7-) Caso Lucão: o Ceni não blindou o garoto na saída do campo. Ali ele tinha que sair abraçado com o cara (igual ele já faz algumas vezes com o Cueva), para não atirar o moleque de cabeça quente aos repórteres, como se atira um pedaço de carne aos leões... O garoto de cabeça quente falou aquilo que não devia (foi extramente infeliz)... Maycon saiu em defesa do garoto (fez aquilo que todo boleiro esperava do treinador)... O treinador, por sua vez, queimou o garoto e jogou para a torcida. Lucão não veste mais a camisa do São Paulo.
8-) Mito da meritocracia: Ceni chegou dizendo que jogaria quem estivesse melhor... Hoje, a escalação de Cícero não se justifica, e o treinador não admite e continua escalando.
Esses fatos são um veneno para o grupo... A cabeça do boleiro é assim: quando dá tudo certo e me mato em campo, daí "somos nós", mas quando eu cometo uma falha, daí o problema "sou eu". Isso irrita qualquer um, e no futebol não é diferente.
Acredito que esse seja um dos motivos da saída de Maycon, que perdeu a liderança no grupo por contestar o treinador e essas práticas... Por isso, ele falou que estava infeliz... Isso ficou claro no domingo.
