Ele tem uma história incomum no futebol. Só jogou em um clube, que claramente ama.
Foi tricampeão brasileiro (legítimo), bicampeão da Libertadores, bicampeão Mundial, e outros títulos de menor importância como o Paulista e Rio-São Paulo.
É o jogador do futebol mundial mais identificado com um clube.
O que mais jogou pelo mesmo clube, aliás, o que mais jogou.
O Maior goleiro artilheiro da história.
O Goleiro que revolucionou o gol, tirou o guardião de metas da posição defensiva a espera de ser imolado, para protagonizar as vitórias fazendo os gols.
E quantos belos gols fez, especialmente de falta, que bate como poucos.
Todos queriam ter um ídolo assim.
Mas só o São Paulo tem.
E quando comete alguma falta, comum em todos os atletas, se esquecem das mãos salvadoras que nos garantiram em tantas conquistas.
Se esquecem do maior ídolo do clube em todos os tempos.
Se esquecem da inveja que provoca nos rivais.
Se esquecem da dedicação impar como atleta profissional.
Se esquecem da liderança dentro e fora dos campos.
Mas basta novos milagres e façanhas, tão comum na carreira deste mito, para que logo voltem a se calar.