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Analise do jogo feita por quem Entende

- Bom primeiro tempo, muita garra e um pouco de sorte garantem vitória sãopaulina contra o Galo e a liderança do Brasileirão.


De Vitor Birner


Atlético MG 0×1 São Paulo

Se Lucas estivesse bem, o São Paulo teria feito mais gols no primeiro tempo.

Se Richarlyson finalizasse melhor, o Galo, muito superior na etapa complementar, empataria.

Carpegiani segue fazendo a reformulação.

Usa garotos no time, não teme perder emprego por escalá-los, dá experiência a eles, desenvolve as habilidades das revelações de Cotia, e consegue o milagre de transformar o São Paulo em líder do brasileirão, algo que o torcedor inteligente nem pode cobrar com o elenco atual.

Ataque x contragolpe

O posicionamento da marcação mostrou desde o início as propostas dos times.

Dorival mandou seu time pressionar a saída de bola são-paulina.

Mancini e Magno Alves, os 2 mais avançados, tentaram impedir a troca de passes tranquila dos visitantes.

Carpegiani propôs aos seus comandados outra forma de atuar.

Iniciou o trabalho defensivo no meio-campo. Deixou o Atlético trocar passes até a linha que divide o gramado.

Quando o São Paulo recuperou a redonda ali, Dagoberto e Lucas, os 2 velozes homens de frente tinham espaço para criar lances de gol.

Movimentação

O único do meio-campo atleticano que se preocupou apenas com os desarmes foi Richarlyson.

Toró, volante na direita, apareceu várias vezes dos lados para ajudar o lateral Patric que apoiou bastante.

Filippe Souto fez o mesmo do outro lado junto com Giovanni Augusto, o meia.

Leandro, lateral-esquerdo, ajudou menos na articulação dos lances de gols.

Precisou se preocupar com Lucas nos contragolpes.

Além disso, o Galo tinha Mancini do lado esquerdo do ataque.

A equipe foi bem pensada por Dorival.

Carpegiani de novo deu aula tática.

Precisou resolver, antes de qualquer coisa, o problema de marcação.

Xandão e Luiz Eduardo, dupla de zaga reserva, e os laterais Jean e Juan não formam a linha defensiva dos sonhos de ninguém.

Para não ficarem expostos, o treinador montou outra linha de 4 a frente deles.

Wellington, Rodrigo Souto, Carlinhos e Casemiro, da direita para esquerda, transformaram os defensores em rebatedores.

A linha defensiva não ficou mano a mano com o ataque atleticano.

Lucas e Dagoberto nem participaram tanto da marcação.

Ficaram a vontade para os contra-ataques.

Lucas, mal, impede vantagem sãopaulina maior

O Atlético passou quase todo o primeiro tempo dependendo de chutes de fora e cruzamentos para tentar levar perigo ao gol de Rogério Ceni.

Só nos 10 últimos minutos conseguiu jogadas de linha de fundo.

O São Paulo criou ótimas chances nos contragolpes.

Aos 21, como Lucas e Dagoberto desperdiçavam as oportunidades, Wellinton tocou para Casemiro que chutou bem e fez o gol.

Lucas entrou mais duas vezes na área em ótima condições de ampliar a vantagem, todavia finalizou mal.

Ele também acertou o travessão do goleiro Renan Ribeiro.

Apesar de ter ficado bem mais tempo trocando passes na frente, o Atlético escapou de uma derrota maior na etapa inicial.

A maior prova disso foi a decisão de Dorival no intervalo.

Dorival muda, Galo manda no segundo tempo

Raramente os treinadores trocam 3 jogadores no intervalo.

Dorival, insatisfeito com seu time, fez isso.

Saíram Mancini, Toró e Filipe Souto.

Entraram Neto Berola, Dudu Cearense e Serginho.

Berola se movimenta em busca dos espaços, ao contrário de Mancini, mais estático.

Dudu, além de aparecer na entrada da área para tentar os chutes em gol, deu liberdade ao Richarlyson para atacar.

Serginho participou mais que o titular do confronto.

Carpegiani recuou Souto para a zaga. Com 3 jogadores lá, em tese Juan e Jean teriam a possibilidade de cooperar no apoio.

Carlinhos ficou ao lado de Wellington na frente da zaga e Casemiro foi o volante responsável pela criação.

O Atlético ganhou o meio-campo e finalmente conseguiu incomodar os vistantes.

Lucas e Dagoberto, inoperantes, perderam a briga contra os defensores do anfitrião.

Casemiro ficou inútil. Marcou mal, não prendeu a bola e falhou na criação.

Ele deveria acompanhar Richarlyson que apareceu livre, cara a cara com Rogério Ceni, aos 20 minutos.

Aos 25, Leonardo Silva, livre, de cabeça, acertou o travessão.

Conhecimento e personalidade ao invés de média

O gol do Galo estava maduro.

Mesmo sem opções interessantes na reserva e sabendo que escutaria um monte de besteiras dos “analistas de títulos” e de tietes de boleiros, Carpa se mexeu para tentar mudar a situação.

Aos 27, trocou Lucas, mal e cansado, e Casemiro, por Marlos e Bruno Uvini.

Queria alguém capaz de prender mais a bola, cavar faltas, e melhorar o desempenho defensivo.

Uvini formou o trio de zaga e Souto voltou a ser volante.

Aos 30, Dagoberto se machucou e Willian José entrou.

O São Paulo, que não havia contragolpeado uma vez sequer após o intervalo, o fez 3 vezes em 5 minutos.

E mais: apesar de levar sufoco, situação normal atuando fora de casa contra time grande no estádio lotado, não deixou mais o Atlético finalizar dentro da área.

Justo

Se o Galo empatasse o jogo, o resultado teria sido justo. Chegou bem perto da igualdade no segundo tempo.

Mas a vitória sãopaulina também foi justa.

O bom trabalho tático e a garra da garotada dirigida por Carpegiani garantiu a liderança ao time.

http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2011/06/09/bom-primeiro-tempo-muita-garra-e-um-pouco-de-sorte-garantem-vitoria-saopaulina-contra-o-galo-e-a-lideranca-do-brasileirao/

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Comentario pessoal:
Com um lateral direiro, um meia de criação e com a artilharia do Luis Fabiano junto com Dagoberto, vamos ser Campeão dessa Po##a!


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Comentários (10)

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