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2005 um ano para recordar como exemplo de superação (veja e comece bem o seu dia)

Olá leitores! Em especial quero saudar a grande massa, que com certeza um dia será a maior torcida do Brasil, e quem sabe do mundo, os torcedores do São Paulo Futebol clube.
Sou do Paraná, filho de pai gremista, mãe colorada e irmão palmeirense. Confusão não é? Bem, não sei como isso foi acontecer, mas agradeço muito a Deus por minha teimosia, e ter me tornado um grande torcedor e admirador de um time que carrego comigo, como um grande exemplo, não só por sua história vitoriosa, mas pelo exemplo de superação e seriedade em qualquer tipo de situação que o clube se encontra.
Nós torcedores do São Paulo, sabemos e temos a consciência de todos os títulos (que são muitos) que o grande time do Morumbi adquiriu em seus 76 anos de história. Também temos a consciência dos títulos mais expressivos, e inigualáveis no nosso Brasil, ou seja; as conquistas dos três campeonatos mundiais (titulo que é simplesmente o mais desejável por todos os clubes do mundo). E é claro, as três libertadores da America, o grande passaporte para essa tão cobiçada competição mundial.
Eu tenho apenas 21 anos, e lembro muito pouco dos títulos da libertadores de 1992 e 1993, mas graças a internet, eu pude ver a ousadia que o time do nosso idolatrado Telê Santana (que Deus o tenha, e tenho certeza que o tem) teve na conquista desses títulos. Pude perceber a destreza do capitão Raí, da bravura de Muller, da garra de Palhinha, e outros, jogadores esses que com certeza estão e estarão sempre na memória de todo torcedor do nosso gigante tricolor paulista.
Como eu não poderia deixar de citar, afinal, esse é o tema dessa postagem, os grandes títulos da Libertadores e Mundial Interclubes de 2005, título que me recordo a cada dia, e estará em minha memória como se fosse um filme, pois é um exemplo de coragem da parte dos jogadores, como Diego Lugano (torcedor assumido do tricolor), esse que chegou desacreditado, sem nenhuma expectativa, e mostrou pro mundo todo seu potencial, e ainda continua mostrando, Junior, lateral esquerdo que perdeu um titulo mundial junto com o palmeiras em 1999, Rogério Ceni, ele que é um de nós (torcedores) em campo, Luizão, que até os dias de hoje é esquecido pela torcida por já ter vestido a camisa do arqui-rival Corinthians, mas que foi primordial para a nossa conquista da Libertadores, Grafite, Amoroso, Edcarlos, Mineiro, Josué e é claro! O nosso grande comandante Paulo Autuori (embora algumas pessoas digam que ele pegou um time ‘’pronto’’ montado por Emerson Leão (campeão paulista daquele ano pelo São Paulo)) o seu talento como treinador veio com o passar dos dias e ele mostrou/provou o seu potencial, e como eu não poderia deixar de citar, Marcelo Portugal Gouveia (que Deus o tenha), um dos melhores (se não o melhor) presidentes tricolor de todos os tempos. Esses são personagens de uma história feliz que estarão sempre em nossas memórias, e onde quer que estejam sempre serão lembrados com muito carinho por nós.
Dia 3 de Março de 2005 éramos o grupo 3 da Libertadores. Classificamos-nos em primeiro colocado com 12 pontos e passamos para a fase seguinte como o quinto melhor time da competição, atrás dos poderosos argentinos River Plate e Boca Júniors e atrás do Santos e Tigres do México.
Dia 18 de Maio de 2005, dia do nosso primeiro jogo da segunda fase (oitavas de final). São Paulo e Palmeiras, Palmeiras que foi eliminado da competição com os placares de 1 a 0 e 2 a 0, dentro e fora de casa, respectivamente.
Dia 1 de Junho de 2005 , dia do primeiro jogo da terceira fase (quartas de final). São Paulo e Tigres do México, Tigres foi eliminado da competição com os placares de 4 a 0 e 2 a 1, fora e dentro de casa respectivamente.
Dia 22 de Junho de 2005, primeiro jogo da semi-final, o tão temido encontro entre com os argentinos do River Plate, afinal, River tinha sido o melhor time da competição. O primeiro jogo aconteceu no Morumbi, com gols de Rogério Ceni (pênalti) e Danilo e o São Paulo levou uma grande vantagem para a Argentina. Após esse placar, o São Paulo já tinha pinta de campeão, um time totalmente entrosado e estava arrasando na fase eliminatória, e o que aconteceu? São Paulo vai para a Argentina e vence o River por 3 a 2 em pleno El Monumental lotado.
Dia 6 de Julho de 2005, primeiro jogo da final, São Paulo e Atlético Paranaense, traçaram o primeiro confronto entre dois times brasileiros em uma Libertadores. Atlético que havia eliminado o Chivas na semi-final, contava com o grande centro avante Aloísio, e no comando do saudoso Antonio Lopes, encarou o São Paulo no estádio Beira Rio (estádio do Internacional de Porto Alegre), pois a Arena da Baixada (estádio do Atlético Paranaense), estava fora das normas do regulamento da competição continental. Com um empate em 1 a 1 no Beira Rio, o São Paulo levou a vantagem do empate sem gols para o Morumbi, e no dia 14 de Julho de 2005 o São Paulo futebol Clube sagrou-se campeão da Libertadores e assinou o passaporte para o Mundial Interclubes da FIFA no Japão , após vencer o rival Atlético por 4 a 0 diante de um Morumbi lotado.
Para disputar o Mundial Interclubes o São Paulo manteve a mesma base do time campeão da Libertadores, o diferencial foi a contratação do gigante centro avante Aloísio, o mesmo que defendeu as cores do Atlético Paranaense na Libertadores da América, contratação essa que fez toda a diferença, no final dessa história feliz.
Dia 14 de Dezembro de 2005, Estádio Nacional de Tóquio (Japão), semi-final do campeonato Mundial Interclubes da FIFA. São Paulo e Al-Ittihad da Arábia Saudita, fazem um jogo digno de semi-final, e com gols de Rogério Ceni (pênalti) e dois de Amoroso, o São Paulo vence o Al-Ittihad por 3 a 2, e conquista a vaga na final da competição, no mesmo instante em que o representante da Europa, Liverpool, massacrava o Deportivo Saprissa por 3 a 0, com atuações inesquecíveis do capitão Gerrard e do gigante Crouch.
Dia 18 de Dezembro de 2005, Estádio Internacional, Yokohama (Japão), mesmo estádio que a seleção brasileira conquistou o penta campeonato mundial de 2002, final do campeonato Mundial Interclubes da FIFA, São Paulo e Liverpool entram a campo com objetivos diferentes, São Paulo buscava seu terceiro titulo mundial e o Liverpool não só defendia um tabu de mil minutos sem tomar gol, buscava também seu primeiro titulo mundial.
Começa o jogo, o São Paulo toma iniciativa da partida e parte pra cima dos grandalhões ingleses. No primeiro lance objetivo do jogo, o centro avante Amoroso deixa o zagueiro britânico procurando a bola e chuta a bola sem muita força no meio no gol, sem problemas para a defesa do goleirão Reina. Segundo lance da partida, Cicinho recebe na direita, vê Aloísio (o iluminado) livre de marcação à frente do meio campo e passa, Aloísio mata a bola meio que na barriga, espera a bola dar o quique e lança o volante Mineiro (que tinha feito apenas 6 gols durante toda a temporada) livre de marcação, que chuta na saída do goleiro Reina ( finalização digna de um centro avante dos bons), pondo fim no tabu inglês de mil minutos sem tomar gol, e faz São Paulo 1, Liverpool 0.
A partir desse momento, só deu Liverpool, afinal, o São Paulo já tinha o que queria, o gol, e sendo sufocado começa o segundo tempo. Falta batida por Gerrad aos 7 min no ângulo (onde Rogério voou como um pássaro e usou a Mão esquerda pra tirar), bolas na trave, Gerrard mano a mano com Diego Lugano (onde o zagueirão uruguaio no seu melhor estilo levou a melhor) esse foi o retrato da partida. Até final do jogo foram 3 gols anulados (todos bem anulados), Ou seja, como diria Galvão Bueno ‘’haja coração’’. Essa foi a figura de uma partida suportada com muita bravura pelo melhor time tricolor de todos os tempos, e ao som de Galvão Bueno gritando ‘’O mundo é seu torcedor tricolor’’(sem demagogia) o jogo acabou, e o São Paulo sagrou-se tri campeão mundial.
Diante desses fatos, o que me chama muita a atenção, e tiro proveito disso, é o fato de que tivemos em 2005 o melhor time do mundo literalmente, porém, jogadores que só foram reconhecidos com a camisa tricolor, considerando que o reconhecimento se vem através de uma titularidade na seleção de seus países (com exceção de Diego Lugano que ainda veste a camisa da seleção uruguaia). Josué e Mineiro foram os que chegaram mais próximo disso, chegaram a participar de copa do mundo com a amarelinha, mas nunca tiveram suas titularidades asseguradas na seleção brasileira. Com isso, reforço ainda mais a minha tese de que ‘’um time é movido não somente por dinheiro, mas pelo sonho individual de cada jogador em se tornar um ídolo eterno, dedicação, amor em vestir a camisa de um clube e é claro o agito de uma torcida calorosa lotando um estádio’’. Com certeza tudo isso que foi citado esteve em perfeita harmonia no ano de 2005, chorando, me despeço parabenizando e agradecendo ao tricolor pelos exemplos de superação e bravura que guardarei comigo até os últimos dias de minha vida.

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