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Estão acabando com o SPFC!

O Dr.Paulo Machado de Carvalho foi o melhor, ou um dos melhores dirigentes, da história do futebol brasileiro. Ligado ao São Paulo, ao receber o privilégio de organizar a seleção para a Copa da Suécia, em 1958, convidou para técnico seu funcionário, Vicente Feola, que fora auxiliar do revolucionário Bella Gutman no tricolor.

Quando alguns craques perceberam, que a equipe precisava de mudanças, já no transcorrer do Mundial e comentaram com o chefe da delegação, ele percebeu que algo precisaria ser feito. Porém, respeitando a ética, não quis interferir no trabalho do treinador. Inteligente, achou um jeito de passar o recado. Em conversa informal, sorrindo disse, “Feola, aquela sua idéia de colocar Pelé, Garricha, Zito e Vavá no time, que eu achava absurda, parece que é boa sim. Faça o que achar melhor”.

Feola nunca comentara sobre o fato, mas, inteligente, passou a considerar a hipótese, falou com os jogadores e montou a equipe, que ganharia a primeira Copa do Mundo para o Brasil. O São Paulo era uma escola de grandes dirigentes. Havia Manuel Raimundo Paes de Almeida, Porfirio da Paz, Laudo Natel, antes Cicero Pompeu de Toledo, Frederico Menzen, entre tantos. E o São Paulo virou um dos maiores times do mundo.

O tempo passou e hoje o estágio do clube é um dos mais tristes da sua história. Perpetuaram Juvenal Juvencio. A oposição é frágil. Os parceiros de diretoria só servem para apagar e acender a luz da sala do presidente. E ele toma posições dignas dos piores ditadores de republiquetas de bananas. O episódio Paulo Miranda mostrou exatamente isso. Ao contrário da sensilidade de Paulo Carvalho, veio uma atitude ridícula, que ao invés de humilhar o técnico Leão, talvez o grande objetivo, apequenou o clube, de novo.

O São Paulo vive hoje da união do treinador com seus jogadores, muitos deles também limitados, mas que correm por Emerson Leão. E assim venceram a Ponte por 3 a 1 e se classificaram para a próxima fase da Copa do Brasil. Porém, mesmo depois da vitória dificílima contra a Ponte, que só foi assim pela intervenção indevida dos cartolas no jogo de Campinas, ninguém teve o bom senso de, sequer, abraçar o comandante, e agradecer por evitar o vexame, que eles, dirigentes, quase provocaram.

O São Paulo nunca esteve tão mal dirigido. Está se apequenando rapidamente. Quando demitiram Muricy, após o tri brasileiro, com mérito quase todo dele, disseram que tudo se devia ao clube, e sua estrutura, e não ao técnico, que saía. Muricy se foi e só fez ganhar, inclusive Libertadores, para a qual o São Paulo não consegue, no momento, nem a classificação.

Muito triste. E não custa lembrar, que para subir demora, mas a queda é sempre rápida. E Juvenal está caprichando. Faz tempo que ele não dá uma bola dentro.


Fonte: http://www.gazetaesportiva.net/blogs/flavioprado/2012/05/11/diretoria-pequena/
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