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Zubeldía demonstra potencial para conduzir São Paulo rumo ao sucesso no futebol.

Para conhecer bem um treinador, é preciso observar seus comportamentos nas vitórias e nas derrotas. Luis Zubeldía, portanto, ainda tem início de trabalho em análise no São Paulo . Afinal, não perdeu. Em cinco jogos, empatou um e venceu quatro, o último contra o Cobresal, em Calama, pela Libertadores. Mas embora seja cedo para cravar padrões e estabelecer verdades sobre o trabalho do argentino, Zubeldía vem deixando ótima impressão nas suas primeiras duas semanas de Tricolor. A animação do torcedor é justificável. O clima mudou da desesperança para a empolgação. E não apenas pura e simplesmente pelos resultados, mas também pela postura apresentada por ele e por sua comissão técnica até aqui. São cinco jogos sem nunca repetir de um jogo para o outro o mesmo desenho tático.

Na Libertadores, o time usou o 3-5-2 e venceu o Barcelona em Guayaquil. Na quarta-feira, em Calama, a vitória por 3 a 1 contra o Cobresal foi com outro estilo, num 4-2-4 que potencializava a dupla Luciano e Calleri. Zubeldía é, sobretudo, inquieto. Mexe no time de jogo para jogo e cada vez parece conhecer e confiar mais em seu elenco. Aos poucos, vai encontrando opções e soluções. E, ao seu estilo, vai deixando o São Paulo mais forte, perigoso e apegado à troca de passes e à posse de bola útil.

Assim como contra o Vitória, o Tricolor saiu perdendo, mas teve força para reagir. Numa inversão de pontas (Ferreira e Michel Araújo trocaram de lado logo após o 1 a 0), o uruguaio iniciou jogada pela esquerda levando para o meio, fez bonita costura e deixou Luciano numa boa para empatar. O atacante quase marcou o segundo pouco depois ao sair na cara do goleiro e errar uma cavadinha. O 2 a 1 só saiu no segundo tempo e três minutos depois das mexidas de Zubeldía, que sentia um São Paulo não muito inspirado na volta do vestiário.

Saíram Bobadilla, Michel Araújo e Ferreira e entraram Galoppo, Erick e Nestor. Coube ao meio-campista formado em Cotia empatar num chute lindo. Muito superior ao seu adversário, o São Paulo seguiu mandando no jogo, fez 3 a 1 com Calleri e poderia ter feito mais, como na chance desperdiçada por Galoppo cara a cara com o goleiro. Curiosamente, foi a terceira vitória seguida por 3 a 1 do Tricolor da gestão Luis Zubeldía. São seis jogos de invencibilidade, ao se considerar também a vitória por 3 a 0 contra o Atlético-GO, com o interino Milton Cruz.

A chave mudou no Morumbis. O São Paulo , que patinava e não saía do lugar na temporada, agora olha pra cima e consegue sonhar com coisas maiores. Zubeldía, como um louco à beira de campo, vai acumulando cartões amarelos nas partidas. Desta vez, por comemorar o gol de Nestor invadindo o campo. Um descontrole perdoável. O Tricolor precisava de energia. E encontrou um treinador que consegue entregar exatamente isso ao time.


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Comentários (1)
09/05/2024 08:31:45 Adilson Silva

É um absurdo! fica nítido a diferença do time em campo! Carpine tinha q ter saído na desclassificação do paulista! ali ele já tinha mostrado que não tinha condições de dirigir o nosso tricolor! Zubeldia é outro nível! Vamos São Paulo!

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