O São Paulo publicou nesta sexta-feira nas páginas do jornal "O Estado de S. Paulo" seu balanço financeiro de 2023, quando foi campeão da Copa do Brasil. Com a opção de não vender todas as suas principais estrelas para brigar pelo título, o clube teve uma pequena evolução nas receitas, passando de R$ 651 milhões em 2022 para R$ 669 milhões em 2023. O resultado financeiro foi muito ruim, com um déficit de R$ 62 milhões (no ano anterior teve superávit de R$ 37 milhões). Os números só não foram piores pelo amor do são-paulino ao clube do coração.
No balanço, o São Paulo demonstra a presença de público no Morumbis. Foram 1.515.715 torcedores no estádio na temporada, com média de 44.580 por jogo, cerca de 30% a mais do que no ano anterior. Com renda dos jogos, o São Paulo faturou R$ 110 milhões em 2023, R$ 45 milhões a mais do que em 2022. Com sua torcida, o clube faturou mais que o dobro do que com patrocínio e publicidade (R$ 46 milhões).
A dívida são-paulina cresceu, passando de R$ 587 milhões em 2022 para R$ 667 milhões em 2023. O clube lista o que precisa pagar em acordos trabalhistas. A dívida com Daniel Alves caiu pela metade: eram R$ 20,4 milhões em 2022 e passaram para R$ 10,1 milhões no ano passado. Em compensação, o clube terminou a temporada devendo para Rogério Ceni e Dorival. O primeiro, que foi demitido, tinha R$ 4,133 milhões para receber do clube em 31 de dezembro de 2023. Dorival, que pediu demissão para treinar a seleção, tinha um crédito de R$ 3,146 milhões com o clube.
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